Encontrámo-nos num bar, chegou com o marido, o Jorge, uns calções e umas botas de pelo por dentro, um jeito intimidatório de vê lá o que é que perguntas à minha esposa que eu estou aqui para a defender, Ana Malhoa a falar dele como “o meu braço direito, esquerdo, perna esquerda, perna direita, tudo”. Às tantas, a propósito de umas fotos em que aparece nua na Internet, a boa da Ana começa a negar a pés juntos que alguma vez se tenha deixado fotografar nua. Duvidei e, perante a insistência, ouvia confessar: “mediante certas condições estaria disposta a despir-me para a Playboy”. E, pose armada, sorriso fabricado para a fotografia, ergueu os peitos e exclamou: “Quando a Índia nasceu fiquei com umas maminhas que pareciam dois berlindes” e, Mamalhoa, “depois da plástica voltei a ter umas esferas”. E abanou-as. Conto-lhe que um internauta escreveu que “a Ana Malhoa é a mulher mais bonita de Portugal, por quem dava tudo o que tenho de bom na vida para estar umas horas”. Ela, deleitada, não esconde o agrado, passa a língua pela alvura da dentadura, lança o mesmo sorriso. Vaidoso e fabricado. Um outro internauta, que assina Almeida, e que escreve “O corpo da Ana Malhoa põe-me louco, pagava tudo o que tenho para a levar para a cama”, faz com que a cantora se ria, alto e bom som, o marido sempre com cara de poucos amigos, a filhinha, a Índia, ainda mais tímida ao colo do papai, a Ana que dispara, toda sensual: “sabia que o meu grande sonho de criança era ser astronauta?”
sábado, 23 de fevereiro de 2008
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